O que é o fórum sem treta, né?
Bora mudar essa bagaça!
O que é o fórum sem treta, né?
Bora mudar essa bagaça!
Estratégia e gestão de recursos: no início, a dinâmica central era a escolha de alocação de metal, cristal e deutério em mina, pesquisa, defesa e frota. Cada decisão – e cada segundo de espera – importava, criando um ambiente de intensos cálculos e planejamento a longo prazo.
Campo de jogo equilibrado: não havia atalhos além do tempo e da eficiência; progresso era fruto de paciência, cooperação em alianças e habilidade tática.
Comunidade e diplomacia: sem chats in-game sofisticados ou boosters, a interação entre jogadores ocorria principalmente em fóruns externos e via alianças, valorizando negociação e confiança mútua.
Esse arcabouço promovia uma experiência profunda, onde “vencer” significava superar adversários na genialidade estratégica, não no tamanho do bolso.
Com o aumento dos custos de manutenção e desenvolvimento, a Gameforge lançou, em 2012 (versão 4.0), uma série de premium features financiadas pela Matéria Negra. Segundo o product team, tais mudanças visavam “oferecer novos recursos e garantir a continuidade do projeto” sem, em tese, afetar exageradamente a jogabilidade dos veteranos . Contudo, mesmo admitindo a preocupação em balancear “free vs. pay”, já se delineava ali um ponto de inflexão.
A Matéria Negra tornou-se um recurso não gerado por mineração, mas adquirido em parte por explorações (expedições) e, principalmente, comprado com dinheiro real. Com ela, passou-se a ter acesso a:
Speed-ups: instantâneo ou pela metade, em construções, pesquisas e frotas.
Officers e Commander: bônus permanentes de produção, visão de império e queues de construção.
Trader: conversão direta de recursos, driblando a necessidade de raides.
Movimentação planetária: reposicionamento tático de planetas via Jump Gate sem depender de slots livres.
Essa “moeda premium” alterou profundamente a economia e a dinâmica de competição, criando um gap crescente entre quem gasta e quem joga de forma gratuita.
MotivoImpactoPay-to-Win explícitoJogadores mais afeitos a compras de DM conseguem acelerar pesquisas e construções, impondo-se mesmo sem maior habilidade .Desvalorização do planejamentoO uso de speed-ups via DM dissolveu a importância de planejar meses de pesquisa e construção; basta “pagar” para zerar filas.Fragmentação das universosA criação de “universos antigos” (sem redesign) e “novos” com diferentes regras premium diluiu a comunidade, enfraquecendo rivalidades clássicas.Engajamento baseado em transaçõesEm vez de focar em alianças e diplomacia, muitos jogadores passaram a dedicar tempo a “farmar” ou “defender” apenas para recuperar ou gastar DM, reduzindo o jogo a um ciclo financeiro.Desmotivação de veteranosQuem valorizava o desafio original sentiu-se preterido, levando a migração ou abandono de universos .
Cada um desses fatores vem minando o sentimento de “vitória justa” e tornando OGame cada vez mais semelhante a um serviço de microtransações do que a um MMO de estratégia pura.
Desequilíbrio competitivo
A facilidade de “zerar” tempos de espera com DM transforma recursos humanos e intelectuais em meros coadjuvantes, ofuscados pela capacidade de pagamento.
Distorce totalmente o ranking por pontos, já que a velocidade de avanço deixa de refletir habilidade estratégica e passa a refletir investimento financeiro.
Impacto na experiência de jogo
OGame era famoso pela tensão criada pelas filas longas; as batalhas e decisões ocorriam em um ritmo que forçava interação permanente. Ao permitir eliminar filas, perde-se a cadência que estimulava alianças e ataques coordenados.
A progressão “instantânea” remove o valor narrativo de crescimento do império: não há mais “marcos” a serem celebrados, apenas compras a serem realizadas.
Economia do abuso
Há casos documentados de players que, munidos de DM, atacam em massa a esmo (“griefing”), sem objetivo de loot, mas apenas para infligir dano e mostrar poder $$$ .
Torna-se mais lucrativo para a operadora incentivar churn e churn-back (jogadores que retornam para comprar mais DM), em vez de promover atualização de conteúdo e balanceamento para quem não paga.
Inconsistência na filosofia do game
A “Matéria Negra” nasceu como recurso raro em expedições, mas virou ferramenta de drenagem de carteira. Essa mudança ontológica quebra a imersão num universo fictício de exploração espacial, revelando a lógica capitalista por trás.
Embora a monetização seja vital para a continuidade de um MMO lançado em 2002, a forma como a Matéria Negra foi implementada — privilegiando speed-ups e vantagens diretas — distorceu a filosofia inicial de OGame: competição de mentes e paciência. Para resgatar parte de sua essência, seriam necessárias medidas como:
Limitar usos de DM em features cruciais, revertendo speed-ups a bônus cosmético ou aceleradores menores.
Implementar servidores “pure”, sem premium features, voltados a comunidades que buscam a experiência clássica.
Rebalancear custos e ganhos de DM em expedições, tornando-o menos acessível por compra e mais ligado ao mérito exploratório.
Focar em conteúdo e eventos gratuitos, recompensando jogadores leais com bônus de gameplay em vez de descontos em microtransações.
Sem mudanças drásticas, OGame continuará a perder corações de estrategistas em nome de carteiras mais recheadas – um paradoxo para um game cujo cerne era justamente o domínio do tempo e da engenhosidade.
Um baita de um lucro. Isso na minha casa seria muito bom....rs Depois dessa o ceguinho até voltou a enxergar...rs Antes da paulada o ceguinho ficava com os óculos de sol redondo, sentado na escadaria da igreja com um violão nas mãos. Igual ao personagem "Cego Jeremias", da novela "Roque Santeiro".
Parabéns, ao atacante!
Desejo BR ao defensor.
Leke não para....kkkkk
Sabe demais.
BR ao Defensor
Sabe demais.
Belo ataque.
BR ao defensor.